29 dezembro 2010

Janela 10/40 - Coréia do Norte

Coréia do Norte, o pior lugar do mundo para um cristão viver

Contrastada com a irmã Coréia do Sul, uma potência econômica da Ásia, e também um país onde o Evangelho está crescendo e missionários sendo enviados para vários países do mundo, a Coréia do Norte vive em total miséria espiritual e material. Desde 1953, a Coréia foi rachada em dois países - Coréia do Norte e do Sul. Os comunistas reivindicaram o norte e estabeleceram uma ditadura comunista, sob a liderança de Kim Il Sung, ‘o líder grande ‘. Quando ele morreu em 1994, seu filho Kim Jong Il subiu ao poder, divinizando a imagem de seu pai e se auto-promovendo. A Coréia do Norte é governada pelo comunismo próprio de Kim Il Dung, o chamado 'JUCHE', uma espécie de administração política na qual Deus fica completamente fora de cena. Os cristãos foram empurrados à clandestinidade e perseguidos como inimigos do estado - eles não podem confiar uns nos outros. Afinal, quem garante que não existe alguém os vigiando secretamente? O país tornou-se uma fortaleza contra o Evangelho.

A maioria dos 23 milhões de pessoas que vivem na Coréia do Norte nunca ouviu o nome de Jesus. Adoram seu líder anterior e atual como se fossem deuses. Para dificultar a entrada de qualquer outra lei que não seja determinada pelo comunismo, os telefones estão disponíveis somente aos oficiais de governo, os rádios são pré-ajustados à estação do estado norte-coreano, a TV é controlada pelo estado, nas eleições há somente um candidato e quem vai visitar a Coréia do Norte, descobre que em seus quartos há microfones e câmeras escondidas. Tudo é vigiado, ninguém entra ou sai do país sem ser rigorosamente investigado.

Não obstante a tanta vigilância e proibição, o país tem sofrido uma fome brutal, que passa despercebida pela maior parte do mundo exterior. Estima-se que desde 1995 cerca de três milhões de pessoas morreram por causa da fome.

É extremamente difícil conseguir notícias sobre a região, a Coréia do Norte está fechada ao mundo exterior, nela mandam somente os poderosos e os pobres continuam miseráveis, jogados à própria sorte, pois toda a ajuda de estrangeiros é proibida., nem mesmo a próspera irmã Coréia do Sul pode ajudar sem ser reprimida.

Os poucos cristãos do país são forçados a encontrar-se em grupos pequenos, de três a cinco pessoas. Eles realizam cultos em quartos sem iluminação e de cortinas espessas. Durante os encontros não há música e tudo é feito com o mínimo de barulho, para não chamar a atenção das pessoas na região.

Contra furacões e tornados, Escola Bíblica Dominical



Danilo Fernandes

O clima do mundo está mudando. Furações, tornados, geleiras, inundações... Na igreja não é diferente.

Como venta na igreja!

Ventos estranhos, tornados vorazes que castigam a sã doutrina e não apenas tosquiam, mas escalpelam as ovelhas, financeira, emocional e espiritualmente.

A questão do clima global é complexa. As soluções são difíceis e os países tem interesses diferentes, quase impossíveis de se conciliar.

Na igreja, contudo a questão é mais fácil: Há o interesse de muitos e há o interesse de Jesus que está explicitado em Apocalipse 2, indicando uma tarefa a ser assumida nos últimos dias. A tarefa apologética. A partir do verso 19 Jesus começa a falar com a Igreja de Tiatira, verso 19:

"Eu conheço as tuas obras, e o teu amor, e o teu serviço, e a tua fé, e a tua paciência, e que as tuas últimas obras são mais do que as primeiras."

Cristo reconhece as qualidades da Igreja porém no versículo 20 vem a exortação:

"No entanto, contra você tenho isto: você tolera Jezabel, aquela mulher que se diz profetisa. Com os seus ensinos, ela induz os meus servos à imoralidade sexual e a comerem alimentos sacrificados aos ídolos."

Como nos lembra um leitor do blog (*) que fez este comentário temos:

“Notem que no verso vinte a oração começa por uma conjunção adversativa, que exprime ideia de contraste e oposição, então Jesus exorta a Igreja por aceitar uma mulher, que se diz profetisa, disseminar um FALSO ENSINO, cuja consequência é uma série de outros pecados. Atual o texto, não? A exortação a Tiatira nos mostra que o falso ensino é perigoso por dar origem a outros pecados. O que acontece com a Igreja, se esta não identificar e combater o falso ensino?”

28 dezembro 2010

Plano de aula

por Marcos Tuler

Alguém já disse que “Prever é a melhor garantia para bem governar o curso futuro dos acontecimentos”; “O plano de ação é o instrumento mais eficaz para o sucesso de um empreendimento.” “Prever é agir”. É o primeiro passo obrigatório de toda ação construtiva e inteligente. Pelo planejamento, o homem evita ser vencido pelas circunstâncias, e aprende a aproveitar as novas oportunidades. O planejamento é imprescindível em qualquer atividade humana, especialmente no que diz respeito à educação. Nesta área, ele se concretiza num programa de ação que constitui um roteiro seguro para conduzir progressivamente os alunos aos resultados desejados. A responsabilidade do mestre é imensa. Grande parte da eficácia de seu ensino depende da organicidade, coerência e flexibilidade de seu planejamento.
PALAVRAS-CHAVE: PLANO, ORGANIZAÇÃO, COERÊNCIA
INTRODUÇÃO
“Os dois grandes males que debilitam o ensino e restringem seu rendimento são: a rotina, sem inspiração nem objetivo e a improvisação dispersiva, confusa e sem ordem. O melhor remédio contra esses dois grandes males é o planejamento”.
(Luiz Alves de Mattos)
Em relação ao ensino, planejar significa prever de modo inteligente e bem calculado todas as etapas do trabalho escolar e programar racionalmente todas as atividades, de modo seguro, econômico e eficiente. Em outras palavras, planejamento é a aplicação da investigação científica à realidade educacional a fim de melhorar a eficiência do trabalho de ensino.

27 dezembro 2010

Nossa sutil hipocrisia

Emil Brunner disse certa vez que, em sua caminhada histórica: a igreja oriunda da Reforma procura automaticamente o engessamento de uma crescente e perene institucionalização, matando o caráter orgânico, vivo e livre da igreja. Brunner identifica o início da institucionalização da igreja quando o apóstolo Paulo normatiza o sacramento da Ceia em 1 Co 11. Discordo do teólogo, pois creio que a semente dessa institucionalização é bem anterior, e pode ser encontrada nos embates travados entre os fariseus e o Crucificado. Nesses embates, os fariseus, que eram professores da Lei, e que deveriam, por dever de ofício, conhecer as Escrituras, as negam ao reclamarem contra a terrível falha de Jesus em curar num sábado. Era só o que faltava!, diziam eles. Em sua sutil hipocrisia, os fariseus da época de Jesus ficavam chateados com a falta de modos do Senhor, que comia sem lavar as mãos, mas não se importaram em corromper um processo jurídico contra Ele, ao comprar testemunhas e permitir correr o julgamento no Sinédrio à noite, o que era ilegal à época.

Hoje em dia, a igreja dita evangélica cada vez mais se engessou em seu institucionalismo ensimesmado, cada vez mais se aproxima do sistema religioso farisaico, e cada vez mais se distancia da pura fonte de conhecimento de Deus, ou Teologia, que é Jesus, cada vez mais vivencia uma hipocrisia de modo sutil. 

Enchemos a boca ao afirmarmos que nossa salvação é pela Graça, mas enchemos as pessoas de cargos, sobrecargos e obrigações, que devem ser desempenhados sem pestanejar, para provar que é “um dos nossos” e merecedor da salvação.

26 dezembro 2010

Dr. John Piper, pede liçença para cuidar da …

Ah, se todos pastores fizessem isto! Ah, se todos pastores que dizem: “Ninguém me tira daqui, só saio daqui quando morrer”, mirassem este exemplo e fossem reavaliar suas vidas, ministérios e famílias. Eles voltariam renovados, quebrantados, cheios de vida e do Espírito para um novo tempo.

A carta em que Piper anuncia seu afastamento deve suscitar em todos os pastores uma meditação profunda. Ei-la:


“Como muitos de vocês já haviam escutado no sermão dos dias 27 e 28 de março, os presbíteros amavelmente aprovaram no dia 22 de março um recesso ministerial que me levará a me ausentar-me da [igreja batista] Bethlehem a partir de 1º de maio até 31 de dezembro de 2010. Entendemos que seria útil poder explicar isso por meio de uma carta que acompanhasse este sermão.

A Graça da Garça.




Pra quem está com a internet lenta e não pode assistir ao Video da Semana aí vai o texto na íntegra.


A graça da garça.
A arte de viver em meio a lama sem sujar as vestes.
A paz do Senhor, agradeço pela rica oportunidade pois o momento é oportuno pra que alguém fale a verdade.
O Espírito Santo toma o meu ser e guia a ponta da pena, eu já começo a receber a luz do grande Estratagema.
Entrego todo o meu ser e toda minha premissa, então começa a nascer fome e sede de justiça.
Crescemos acreditando em alguns personagens dos púlpitos, mas descobrimos que alguns da liga da justiça eram corruptos, mas ai de nós que temos espírito de ousadia, no mínimo dirão que é espírito de rebeldia.
Deus tem o Espírito Santo, o Diabo espírito imundo, os homens criaram espírito de rebeldia pra manter nosso espírito mudo.
shhh, calado! Nem pense em fazer cara feia.
É melhor não discordar se quiser participar da ceia.
Eu vim pra fazer graça, mas não sorria porque é sério, foi fazendo essa mesma graça que morreu Martin Lutero.
Nossos teólogos respondem perguntas que ninguém fez, nossos representantes são servos submissos da altivez, eu prefiro seguir ao Mestre que nos ensinou a lição: "Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração".
E os programas de TV que eram pra pregar salvação estão fazendo propaganda de igreja e divulgação de livros e revistas, cds e dvds e transformando o servo humilde em um fantoche em seus porquês.
Cadê a pregação da cruz? pegaram emprestado como emblema o nome do nosso Senhor Jesus, mas quando forem aplaudidos pensando que se deram bem... não se esqueça que Deus não divide sua glória com ninguém.

QUANTOS VIERAM BUSCAR UMA BÊNÇÃO?

Esse chavão tem sido usado para abrir congressos e cultos públicos em geral. Mas a pergunta deveria ser outra: "Quantos vieram adorar a Deus?", haja vista o propósito principal do culto ao Senhor: adorá-lo na beleza da sua santidade. Infelizmente, obreiros que empregam esse clichê estão sentados na tribuna  alguns há dezenas de anos e ainda não aprenderam o que é um culto.

Não preciso fazer aqui uma ampla explanação teológica para definir o culto a Deus. Trata-se do que apresentamos ao Senhor Jesus e a maneira como fazemos isso, quer individual, quer coletivamente (Rm 12.1,2; Mq 6.6-8; Sl 42.1,2). Individualmente, nunca termina, pois devemos cultuar ao Senhor em todo o tempo (1 Ts 5.17; Sl 1.1-3; 2 Co 4.6). Afinal, servimos a Ele e o adoramos em espírito (Rm 1.9; Jo 4.23,24).

Coletivamente, o culto também é para o Senhor, embora isso raramente aconteça em nossos dias. É claro que Deus nos abençoa e nos responde no templo ou onde quer que nos reunamos (Sl 73.16,17; Mt 18.19,20), mas os nossos ajuntamentos não devem ocorrer para sermos elogiados e recebermos bênçãos. Também não devemos ir ao templo apenas para pregar, cantar ou tocar um instrumento.

O pregador, o cantor e o músico precisam ter em mente que, antes de serem isso ou aquilo, devem ser crentes em Jesus e verdadeiros adoradores (Jo 4.23,24). Nesse caso, a sua prioridade é adorar ao Senhor, e não pregar, cantar ou tocar um instrumento. Se todos os obreiros do Senhor se conscientizassem disso, nunca ficariam tristes por não terem tido uma oportunidade para pregar em um culto.

Certa irmã mandou um bilhetinho para um pastor: "Desejo cantar um hino para Jesus". Como havia muitas participações de conjuntos, além dos hinos congregacionais, antes da pregação  que em muitos lugares tem sido substituída por peças teatrais ou "empurrada" para o fim do culto por causa de intermináveis cantorias, a tal irmã não foi chamada para cantar. O pastor pregou e, após os avisos finais, concluiu a reunião.

Insatisfeita, a irmã que fizera o pedido dirigiu-se ao obreiro e lhe disse:

— Pastor, por que o irmão não me chamou? Eu queria cantar um hino para Jesus.

— Então, cante, irmã — respondeu o pastor.

— Ah, pastor, o povo já foi embora...

— Mas a irmã não deseja cantar para Jesus?

Precisamos refletir sobre as nossas motivações ao comparecermos a uma reunião no templo. Tomemos como base para isso 1 Coríntios 14.26, e não as nossas vontades. Temos ido ao templo para adorar a Deus e ouvir a sua Palavra? Ou para receber bênçãos e apresentar "louvores" e "pregações" ao povo?



Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação. 1 Coríntios 14.26. 
Ciro Sanches Zibordi, Mais Erros que os Pregadores Devem Evitar, Ed. CPAD 

QUANDO DEVEMOS EVANGELIZAR

A única resposta é: AGORA! Como os pecadores crerão agora, se eu não falar agora? (Ml 1.9; At 17.30; Hb 3.7). As almas precisam ser ganhas para Jesus agora, porque:
- AGORA é que estamos vivos. Em Lucas 16 temos a história de um homem que se interessou pela salvação dos outros, mas só depois de morto, quando nada mais podia fazer.
- AGORA temos pouco tempo. Jesus não tarda a vir. Se no tempo do apóstolo João, sua vinda já estava próxima (Ap 22.20), que diremos nós hoje? Urge atentar para Jo 9.4. Nosso tempo também pode ser pouco no sentido de a liberdade religiosa ser cerceada ou mesmo cassada, como já aconteceu e está acontecendo em certos países.
Quanto à idade daqueles a quem devemos evangelizar, a resposta sempre será - agora. Crianças, jovens e velhos podem ser ganhos para Jesus agora. Na igreja, um dos grandes setores de evangelização das crianças é a Escola Dominical, quando devidamente aparelhada. Nela, o professor de crianças tanto pode levar as crianças a Cristo, como ensiná-las a viver para Cristo. Quem ganha uma criança para Jesus salva uma vida inteira. Quem ganha um adulto, salva apenas meia vida, pois a outra metade o mundo já levou. Cuidado, pois! Uma oportunidade perdida pode nunca mais voltar. Um coração hoje aberto pode amanhã estar fechado, e... para sempre.


15 dezembro 2010

Gloriando-se somente na Cruz - Gálatas 6:14

Não é preciso saber muitas coisas para que a sua vida faça uma diferença duradoura no mundo. Contudo, é preciso saber as pequenas coisas grandiosas que interessam e, então, querer viver e morrer por elas. As pessoas que fazem uma diferença duradoura no mundo não são aquelas que tomaram domínio de muitas coisas, mas que foram guiadas por pequenas coisas grandiosas.

Caso queira que sua vida valha a pena, caso queira que o efeito propagador das pedrinhas que você lançar na água se torne ondas que alcancem os confins da terra e avancem à eternidade, você não precisa de QI ou QE (quociente educacional) elevados; você não precisa ser uma pessoa linda fisicamente ou materialmente rica; você não precisa ser de família nobre (ou famosa), nem ter estudado em uma escola de primeira linha. Somente é preciso que você conheça algumas pequenas coisas majestosas, imutáveis, óbvias, simples e gloriosas, e que elas ponham fogo em sua vida.


"Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo."


Gálatas 6:14

Colocado por: Fernando Guarany Jr
Evangelismo Bíblico
Boasting Only in the Cross – John Piper

14 dezembro 2010

As chaves de Deus


Por Dallas Willard
Todo pastor, mais cedo ou mais tarde, enfrenta as demandas contraditórias de ser um profissional e estar no ministério. Isso porque essas duas realidades podem entrar em conflito.

Todo pastor, mais cedo ou mais tarde, enfrenta as demandas contraditórias de ser um profissional e estar no ministério. Isso porque essas duas realidades podem entrar em conflito. Um profissional tem uma agenda a cumprir, credenciais para manter, uma escada profissional a percorrer. Detalhes inadiáveis se sobrepõem à solitude; o tempo necessário à relação com Deus pode ser subtraído por urgências administrativas. A rotina de serviço dá lugar a uma postura de gestor. Assim, uma vida de simplicidade e cuidado de almas é colocada de lado pela ambição e expectativa.

Assim como médicos, advogados e outros profissionais hoje em dia, pastores sentem que suas condições de trabalho estão em conflito com o seu chamado. O crescimento dessa frustração causa a perda da paz e da alegria. Mas, as coisas não precisam ser assim. O próprio Jesus, bem como tantos de seus seguidores ao longo dos tempos, encontraram sua força no servir. O único Deus a quem servimos colocou em nossas mãos as chaves para o Reino, conforme Mateus 16.19. Apesar dos séculos de controvérsias eclesiásticas sobre o significado desta passagem, precisamos entender simplesmente que a nossa confiança em Jesus como o único a quem “foi dada toda a autoridade nos céus e na terra” (Mateus 28.18) nos permite ter acesso às riquezas de seu Reino. Isto nos torna possível realizar nosso trabalho e viver nossas vidas na força, alegria e paz de Cristo.

Possuir as chaves significa primeiramente “aproveitar o acesso”. Imagine um homem que mantém cuidadosamente suas portas fechadas e suas chaves em mãos, mas que nunca entrou em sua casa! Ter acesso ao Reino e viver nele é o que importa. Numa tradução livre, outra célebre passagem do evangelho de Mateus pode ser entendida assim: “Busque mais do que tudo, agir conforme o Reino de Deus e possuir seu tipo de bondade, e todas as outras coisas que você necessitar lhe serão acrescentadas”. Paulo lembrou aos romanos: “Aquele que não poupou seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como não nos dará juntamente com ele, e de graça, todas as coisas?”.

Mas se a abundância está aqui, suficiente para derrotar as “portas do inferno”, porque não nos aproveitamos dela? Precisamos de uma chave para as chaves. A abundância de Deus não é recebida passivamente e não nos é outorgada por acaso. A abundância de Deus é reivindicada e colocada em ação por nossa busca inteligente e ação. Precisamos agir em conjunto ao mover da vida do Reino de Deus que vem através do nosso relacionamento com Jesus.

Não podemos fazer isso, é claro, simplesmente sozinhos. Mas precisamos agir. Graça contrasta-se com merecimento, mas não com esforço. Um esforço decisivo, sustentado e bem dirigido é o caminho de acesso às chaves do Reino e a uma vida de força e paz no ministério.

04 dezembro 2010

Frases sobre evangelismo

“Quando Jesus diz: "Vinde" - Ele vem nos encontrar.
Quando Ele diz: "Ide" - Ele vai conosco."
Walter B. Knight

"Muitos crentes consagrados jamais atingirão os campos missionários com os seus próprios pés, mas poderão
alcançá-los com os seus joelhos."
Adoniran Judson

"Aqueles que pregam e ensinam sobre Cristo sofrerão e serão fortemente tentados. Não podem fazer a sua obra sem o "poder do alto" prometido pelo Senhor ressuscitado."
Mack B. Stokes

“Se quiseres fazer alguma coisa para durar uma estação, plante flores;
Se quiseres fazer alguma coisa para durar uma vida, plante árvores;
Se quiseres fazer alguma coisa para durar uma eternidade, plante igrejas."
David J. Hesselgrave

"O evangelismo ocorre quando o crente fica tão inflamado em contato com o fogo central de Cristo, que, por sua vez, põe fogo nos outros."
Elton Trueblood

"Se os pecadores serão condenados, que eles o sejam pelo menos passando por cima de nossos corpos. Se os pecadores hão de perecer, que eles o façam pelo menos tendo os nossos braços a agarrar-lhes os joelhos, implorando que fiquem. Se o inferno tem de ser cheio, que o seja pelo menos contra o vigor de nossos esforços, e não permitamos que ninguém vá para o inferno sem que o tenhamos advertido e por ele tenhamos orado."
Charles Haddon Spurgeon

“Cada coração com Cristo é um missionário e cada coração sem Cristo é um campo missionário."
Dick Hills

"Levar os homens à aceitação de Cristo como Salvador e Senhor é a única razão de os cristãos terem sido deixados no mundo."
R.A. Torrey

"Ganhar almas para Cristo é o meu negócio.”
Dawith L. Moody

"Meu destino é proclamar a mensagem, sem importar-me com as conseqüências para mim mesmo."
Conde Zinzendorf

Declaro, agora, que estou morrendo, que não teria gasto minha vida de outro modo, ainda que em troca do mundo inteiro."
David Brainerd

"De cem homens, um lerá a Bíblia; noventa e nove lerão o cristão."
Dwight L. Moody

Evangelização, uma tarefa de conseqüências eternas

“Não dizeis vós faltarem quatro meses para a colheita? Mas eu vos digo: Levantai os olhos e vede os campos já prontos para a colheita” (Jo 4.35)

O propósito de Deus é o evangelho todo, pregado por toda a igreja, em todo o mundo, a cada criatura. A visão de Deus é o mundo todo, o método de Deus é a igreja toda, e o tempo de Deus é agora. A evangelização é uma tarefa imperativa, intransferível e impostergável. A evangelização é uma tarefa inacabada e de conseqüências eternas. Em Jo 4.31-35, Jesus nos dá três princípios sobre a evangelização como uma tarefa de conseqüências eternas.

1. Precisamos ter visão (Jo 4.35)
“… Levantai os olhos e vede os campos já prontos para a colheita”.

Precisamos ter visão de que o homem sem Cristo está perdido. Desde o ateu ao religioso, do doutor ao analfabeto, dos homens das grandes metrópoles ao homem do campo. Precisamos ter visão de que as falsas religiões proliferam celeremente como um rastilho de pólvora. Nos últimos 50 anos, o islamismo cresceu 500%; o hinduísmo, 161%; o budismo, 147%; e o cristianismo, só 47%.

Precisamos ter a visão de que oportunidades não aproveitadas hoje podem se tornar portas fechadas amanhã. Precisamos ter visão de que na mesma medida de que a igreja evangélica patina no cumprimento da sua missão, cresce de forma assustadora um evangelho híbrido, heterodoxo e sincrético, que distorce a verdade e sonega ao povo o Pão da Vida. Precisamos ter a visão de que a ignorância não é um caminho alternativo para o céu, uma vez que aqueles que sem lei pecam, sem lei perecerão (Rm 2.12).

A mulher samaritana abandonou seu cântaro e correu à cidade para proclamar que havia encontrado o Messias. A cidade foi impactada com sua palavra. Quando a multidão veio ao encontro de Jesus, Ele disse para seus discípulos: “Levantai os olhos e vede os campos já prontos para a colheita” (Jo 4.35)

2. Precisamos ter urgência (Jo 4.34)

“Disse-lhes Jesus: A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e completar a sua obra”. Jesus estava com fome, mas tinha algo mais urgente para fazer do que se alimentar. Seu propósito era dar a água da vida à mulher samaritana. Precisamos ter a mesma urgência de Jesus.

O que nos impede de evangelizar não é tanto falta de método, mas falta de paixão. Precisamos clamar como Raquel: “Dá-nos filhos, senão morrerei” (Gn 30.1). Precisamos chorar como John Knox: “Dá-me a Escócia para Jesus, senão eu morro”. Precisamos clamar como Paulo: “… E ai de mim, se não anunciar o evangelho!” (1Co 9.16).

Muitas vezes, ouvimos a Palavra de Deus, freqüentamos a EBD anos e mais anos, fazemos treinamento e até participamos de congressos, todavia, não atravessamos a rua para falar de Jesus ao nosso vizinho. É tempo de falarmos de Cristo, e isso com um profundo senso de urgência.

3. Precisamos ter compromisso (Jo 4.35)

“… os campos já estão prontos para a colheita”. Um campo maduro para a ceifa exige do agricultor o compromisso de uma ação imediata. A evangelização é uma ordem, e não uma opção. È um mandamento, e não uma recomendação.

A evangelização só pode ser feita pela igreja. Nenhuma outra instituição na terra pode cumprir essa tarefa. A igreja é o método de Deus. Se a igreja falhar, Deus não tem outro método. Se o ímpio morrer na sua impiedade, Deus cobrará de nós o seu sangue.

A evangelização não pode esperar. Ela é impostergável. Se não ganharmos para Cristo esta geração, nesta geração, teremos fracassado vertiginosamente.

Pense Nisso: “Uma igreja que não evangeliza, precisa ser evangelizada”


Bibliografia: Lopes, Hernandes Dias. Mensagens Selecionadas. Ed. Hagnos
Carson, D.A. O comentário de João. Shedd publicações
Hendriksen, William. João. Ed. Cultura Cristã

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