Contrastada com a irmã Coréia do Sul, uma potência econômica da Ásia, e também um país onde o Evangelho está crescendo e missionários sendo enviados para vários países do mundo, a Coréia do Norte vive em total miséria espiritual e material. Desde 1953, a Coréia foi rachada em dois países - Coréia do Norte e do Sul. Os comunistas reivindicaram o norte e estabeleceram uma ditadura comunista, sob a liderança de Kim Il Sung, ‘o líder grande ‘. Quando ele morreu em 1994, seu filho Kim Jong Il subiu ao poder, divinizando a imagem de seu pai e se auto-promovendo. A Coréia do Norte é governada pelo comunismo próprio de Kim Il Dung, o chamado 'JUCHE', uma espécie de administração política na qual Deus fica completamente fora de cena. Os cristãos foram empurrados à clandestinidade e perseguidos como inimigos do estado - eles não podem confiar uns nos outros. Afinal, quem garante que não existe alguém os vigiando secretamente? O país tornou-se uma fortaleza contra o Evangelho.
A maioria dos 23 milhões de pessoas que vivem na Coréia do Norte nunca ouviu o nome de Jesus. Adoram seu líder anterior e atual como se fossem deuses. Para dificultar a entrada de qualquer outra lei que não seja determinada pelo comunismo, os telefones estão disponíveis somente aos oficiais de governo, os rádios são pré-ajustados à estação do estado norte-coreano, a TV é controlada pelo estado, nas eleições há somente um candidato e quem vai visitar a Coréia do Norte, descobre que em seus quartos há microfones e câmeras escondidas. Tudo é vigiado, ninguém entra ou sai do país sem ser rigorosamente investigado.
Não obstante a tanta vigilância e proibição, o país tem sofrido uma fome brutal, que passa despercebida pela maior parte do mundo exterior. Estima-se que desde 1995 cerca de três milhões de pessoas morreram por causa da fome.
É extremamente difícil conseguir notícias sobre a região, a Coréia do Norte está fechada ao mundo exterior, nela mandam somente os poderosos e os pobres continuam miseráveis, jogados à própria sorte, pois toda a ajuda de estrangeiros é proibida., nem mesmo a próspera irmã Coréia do Sul pode ajudar sem ser reprimida.
Os poucos cristãos do país são forçados a encontrar-se em grupos pequenos, de três a cinco pessoas. Eles realizam cultos em quartos sem iluminação e de cortinas espessas. Durante os encontros não há música e tudo é feito com o mínimo de barulho, para não chamar a atenção das pessoas na região.