Você já sentiu essa vontade doida de fazer alguma coisa que considera que é pecado? Um desejo quase incontrolável de se entregar e praticar aquilo que está com vontade; às vezes até algo pervertido e secreto? Já sentiu estar à beira de um descontrole, tentando renunir forças para lutar consigo mesmo?
Você não está sozinho no universo! Todos nós sofremos esta pressão, praticamente todos os dias. Às vezes ficamos muito assustados com a força que esse tipo de desejo tem sobre nós e com a nossa fraqueza em dominá-lo.
Paulo, conseguiu resumir essa realidade em uma frase: "Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço" (Romanos 7. 19)
O que devemos fazer então? Aceitar essa força inerente e se entregar aos nossos desejos que sabemos ser incorretos? Deixar rolar, curtir o momento, se esbaldar no que o nosso coração desejar? Não reprimir o que sentimos, pois a psicologia diz que faz mal reprimir?
Nenhuma das alternativas! O mundo, o nosso "eu", o Diabo, e porque não alguns estudiosos nos empurram para isso, mas esse não é o caminho de Deus.
O cristão deve, em primeiro lugar, ter consciência da guerra que é travada dentro dele, entre a carne, que quer impor desejos errados, e o espírito, que quer impor a vontade de Deus. A grande força que sentimos nos impulsionando ao erro é a tendência que temos ao pecado.
Em segundo lugar, assumir que sem Cristo sempre vamos perder a guerra. Com Cristo devemos assumir a postura de ataque e defesa contra nossa natureza pecaminosa. Cristo nos garante a vitória, mas não sem luta.
Em suma, devemos viver cada dia, conscientes de quem somos, das nossas fraquezas e sujeitando-nos a Cristo cada minuto, sem se esquecer que estamos em guerra. Buscar o perdão pelas falhas e aperfeiçoar a cada dia a nossa esperiência de fé.
Na hora que sentir aquela vontade quase irresistível de se fazer o que não se deve, resista que ela vai passar. Cristo garante!
Fonte: Esboçando Ideias