Existe um pensamento que nos transmite a seguinte ideia: Você não pode mudar o que já fez, entretanto, você pode dar um novo fim na sua história. Isto nos remete a pensar que, embora as consequências de meus atos passados me sobrevenham, eu sempre posso dar um novo fim à minha história. Necessariamente eu não preciso me conformar, ou aceitar um fim de vida tão triste e frio, posso mudá-lo, posso dar outra tônica em minha história, sempre.
Esta é a mensagem do livro de Oséias no seu primeiro capítulo. Esta é a mensagem que Deus transmitiu a este profeta que viveu num período da história do Reino do Norte em Israel, muito perturbado econômica e socialmente. Um período onde o povo via e sofria a derrocada da economia (escassez financeira), e sentia as consequências de reis que buscavam poder a toda a custa (guerras civis). Num espaço de trinta anos, período em que Oséias profetizara em Israel, a monarquia do Reino Norte foi passada pela mão de seis reis, e todos tomaram o poder pelo golpe e pela força. Deus, no entanto, levanta Oséias neste período; seu objetivo seria profetizar o arrependimento, ou a mudança de final.
A história singular do profeta se torna a história do povo e de Deus. Este profeta se casara com uma mulher que mais tarde se tornaria infiel. Deste relacionamento, o casal teve um filho chamado “Jezreel”; os outros dois filhos, a filha “Lo-Rhuama” e o filho “Lo-Ami”, que respectivamente significa “Desfavorecida” e “Não Meu Povo”, frutos dos atos infiéis da esposa. Toda esta situação vivida por Oséias foi discernida por ele como uma profecia de Deus, pois, ao olhar para sua vida e ver a aliança do matrimônio e amor rompida pela infidelidade e prostituição, ele enxerga na sociedade do Reino Norte o mesmo cenário: Deus fez uma aliança com o povo que amava, mas que, no entanto, estes romperam a aliança, e se tornaram infiéis, buscando outros deuses (esta busca Oséias irá chamar de prostituição).
Mesmo diante de tais fatos, Oséias estava disposto a aceitar sua mulher de volta e acolher seus filhos. De forma que, a “Desfavorecida” se tornaria “Favorecida”, visto que encontrou abrigo de pai e carinho, e que sua história não seria mais de uma mulher conhecida como o fruto das “prostituições”, e sim como uma mulher amada por um pai e pertencente a uma família. O “Não Meu Povo” se tornaria “Meu Povo”, visto que um filho que não tinha nome agora teria um, ou seja, carregaria a origem de um pai, teria uma descendência a passar de geração a geração.
Este era o sentimento de Oséias que, por conseguinte, era o sentimento de Deus: Dois maridos traídos, mas dois maridos que amavam suas esposas acima de tudo. Dois maridos dispostos a dar um novo fim a tudo, pois todas as coisas se tornam sempre favoráveis e contribuem sempre na vida e no coração de quem ama.
Esta não só é a história deste profeta e deste povo, como pode ser a nossa história também. Num âmbito pessoal, sempre tomaremos decisões que se tornarão “Desfavorecidas” a nós mesmo; e, por conta de tal ato, a culpa sempre nos lançará na direção da quebra de comunhão com o Pai, e ficaremos com sentimento de “Não Meu Povo”.
Agora, num âmbito social, vemos a sociedade de hoje, na qual estamos inseridos, entrando num caminho ruim para si mesma; um caminho sem vida e sem significado, e isto é tão latente que pode ser visto nos lares que hoje são destruídos e massacrados por pais e mães que querem enriquecer a todo custo; nos filhos que carecem de orientação na vida porque passam mais tempo em frente a uma televisão do que em conversa com seu pai; nos jovens que são destruídos porque gostam mais do status que pessoas atribuem do que do carinho de amigos fieis e leais; este é ou não é um caminho que faz desta geração uma “Desfavorecida”? É ou não é um caminho tão cheio de morte que faz com que também nos chamemos de “Não Meu Povo”?
Por ambos os âmbitos, vemos a derrocada do ser humano; mas a mensagem da vida, de Deus, dos profetas e do Evangelho é sempre a mesma: você pode dar um novo fim! Vamos nos arrepender! Pois a mensagem é esta: se arrependam porque vos é chegado o reino... Em outras palavras: se vocês se destroem, saibam que vocês podem mudar a tônica de suas vidas; busquem um novo fim, porque este é o verdadeiro sentido da vida.
Por Victor
Celebrai
Esta é a mensagem do livro de Oséias no seu primeiro capítulo. Esta é a mensagem que Deus transmitiu a este profeta que viveu num período da história do Reino do Norte em Israel, muito perturbado econômica e socialmente. Um período onde o povo via e sofria a derrocada da economia (escassez financeira), e sentia as consequências de reis que buscavam poder a toda a custa (guerras civis). Num espaço de trinta anos, período em que Oséias profetizara em Israel, a monarquia do Reino Norte foi passada pela mão de seis reis, e todos tomaram o poder pelo golpe e pela força. Deus, no entanto, levanta Oséias neste período; seu objetivo seria profetizar o arrependimento, ou a mudança de final.
A história singular do profeta se torna a história do povo e de Deus. Este profeta se casara com uma mulher que mais tarde se tornaria infiel. Deste relacionamento, o casal teve um filho chamado “Jezreel”; os outros dois filhos, a filha “Lo-Rhuama” e o filho “Lo-Ami”, que respectivamente significa “Desfavorecida” e “Não Meu Povo”, frutos dos atos infiéis da esposa. Toda esta situação vivida por Oséias foi discernida por ele como uma profecia de Deus, pois, ao olhar para sua vida e ver a aliança do matrimônio e amor rompida pela infidelidade e prostituição, ele enxerga na sociedade do Reino Norte o mesmo cenário: Deus fez uma aliança com o povo que amava, mas que, no entanto, estes romperam a aliança, e se tornaram infiéis, buscando outros deuses (esta busca Oséias irá chamar de prostituição).
Mesmo diante de tais fatos, Oséias estava disposto a aceitar sua mulher de volta e acolher seus filhos. De forma que, a “Desfavorecida” se tornaria “Favorecida”, visto que encontrou abrigo de pai e carinho, e que sua história não seria mais de uma mulher conhecida como o fruto das “prostituições”, e sim como uma mulher amada por um pai e pertencente a uma família. O “Não Meu Povo” se tornaria “Meu Povo”, visto que um filho que não tinha nome agora teria um, ou seja, carregaria a origem de um pai, teria uma descendência a passar de geração a geração.
Este era o sentimento de Oséias que, por conseguinte, era o sentimento de Deus: Dois maridos traídos, mas dois maridos que amavam suas esposas acima de tudo. Dois maridos dispostos a dar um novo fim a tudo, pois todas as coisas se tornam sempre favoráveis e contribuem sempre na vida e no coração de quem ama.
Esta não só é a história deste profeta e deste povo, como pode ser a nossa história também. Num âmbito pessoal, sempre tomaremos decisões que se tornarão “Desfavorecidas” a nós mesmo; e, por conta de tal ato, a culpa sempre nos lançará na direção da quebra de comunhão com o Pai, e ficaremos com sentimento de “Não Meu Povo”.
Agora, num âmbito social, vemos a sociedade de hoje, na qual estamos inseridos, entrando num caminho ruim para si mesma; um caminho sem vida e sem significado, e isto é tão latente que pode ser visto nos lares que hoje são destruídos e massacrados por pais e mães que querem enriquecer a todo custo; nos filhos que carecem de orientação na vida porque passam mais tempo em frente a uma televisão do que em conversa com seu pai; nos jovens que são destruídos porque gostam mais do status que pessoas atribuem do que do carinho de amigos fieis e leais; este é ou não é um caminho que faz desta geração uma “Desfavorecida”? É ou não é um caminho tão cheio de morte que faz com que também nos chamemos de “Não Meu Povo”?
Por ambos os âmbitos, vemos a derrocada do ser humano; mas a mensagem da vida, de Deus, dos profetas e do Evangelho é sempre a mesma: você pode dar um novo fim! Vamos nos arrepender! Pois a mensagem é esta: se arrependam porque vos é chegado o reino... Em outras palavras: se vocês se destroem, saibam que vocês podem mudar a tônica de suas vidas; busquem um novo fim, porque este é o verdadeiro sentido da vida.
Por Victor
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